terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Acordo já depois de adormecer. Acho que tenho ouvido os teus passos ultimamente, mas não tenho a certeza se és tu quem anda por aqui. Se és tu quem ainda perde minutos de vida a ler as minhas palavras, que se perdem em emoções que não terminam. Estou desde ontem a decidir se quero escrever-te; se quero confessar-te, uma vez mais e ainda que não o dizendo diretamente, que estou sempre a pensar em ti. Sendo certo que, desde início, sabia que queria fazê-lo. Apesar de, com o tempo, ficar mais difícil encontrar as palavras certas para te transmitir tudo o que ainda me passa pela cabeça. Há um ano atrás, de que prefiro não recordar na totalidade, estávamos de costas voltadas. As minhas palavras ambicionavam por deixar este lugar; o meu amor, ou o que restava dele, queria só deixar-te para trás. Não sei em que ponto estamos, volvidos mais 12 meses. Só sei que, sendo ou não um dia mais, queria afundar-me nos teus braços. Desaparecer no que ainda nos mantém por aqui. Perder-me a amar-te, para nunca mais te perder a ti. 

Sem comentários:

Enviar um comentário